Hoje foi um dia estranho.
Teoricamente era pra ter sido uma edição comemorativa da vez que eu fui à Monchique com a Liesl e com a Nat, o dia em que conheci ambas. Acabamos indo eu, Liesl, o John e a nanni_, a Nat furou pq tava esperando o veterinário que ia cuidar do gato. Foi um almoço legal, mas eu fiquei pensando sobre a outra vez. Menos de dois anos atrás, eu era bem diferente. Acho que os três éramos, a Li nem sonhava que ia se envolver com o John ainda, a Nat morava com a avó, e eu com a galera da R2. Não sei, mas me parece agora que éramos bem mais adolescentes naquela época. Foi engraçado ver a Li com o marido, a Nat dando o cano pra cuidar dos filhos (ok, são gatos, mas pela empolgação dela com a idéia de gravidez, acho que serão os únicos), eu com barba na cara e um monte de trabalho pra fazer. Foi me dando aquela sensação que te dá quando você termina de ler um livro, ou quando acorda de algum sonho intenso e aventuresco... aquela mistura de vazio com nostalgia, que faz a gente parecer meio distante o dia inteiro.
Ou será que não foi por isso? Não sei... acho que essa sensação já está se manifestando há algum tempo. E ainda não analisei a fundo porque tenho medo. É, acho que é isso. Estou com medo de descobrir o porquê. Mesmo pq eu acho que já sei o que é... mas seria muito idiota. Por que caralhos eu sentiria saudades de algo que sempre me deixa tão desesperado, algo tão doloroso e que atrapalha tanto? Não quero sentir falta disso na minha vida, estou muito feliz por finalmente ter me livrado. Ia ser o fim da picada ficar sentindo falta agora.
De qualquer maneira, ao menos os stresses do fim-de-semana passaram... o tempo amacia as coisas, e tanto o comportamento esquisito alheio diminuiu quanto diminuiu a parte de mim que se importa. Ao final, tudo como dantes na Marquês de Abrantes. Exceto pela minha presença, da qual privarei vocês até segunda que vem. Estou indo viajar e vou passar a semana santa comendo chocolate na casa de mamãe. Às vezes faz bem. Às vezes faz muito bem.
Eu sou só uma criança crescida.
Wind
27.3.02
26.3.02
25.3.02
Tsc, tsc... the plot thickens...
Eu preciso de um neurologista. Urgente. Agora mesmo. Porque cara, eu sempre achei que eu tinha uma memória boa. Nada de fantástico, mas ao menos confiável. Até tinha um certo orgulho dela.
E eis que agora, uma amiga entra na internet e me CONTA várias coisas que EU fiz (?) no sábado. O que é realmente intrigante, porque eu lembro da noite inteira e NÃO LEMBRO de ter feito nada nem parecido com o que foi relatado. Na verdade, minhas memórias são no sentido extremo oposto!
Eu me pergunto, e agora? A pessoa disse que "tinha testemunhas". E isso é ainda mais estranho. E se as testemunhas são quem eu penso que são, eu não devo estar sendo o queridinho #1 da galera a essa altura....
Isso agora me faz pensar. Primeiro, em o que leva várias pessoas no mesmo ambiente a vivenciarem realidades opostas e antagônicas. Sim, porque eu não acredito em alucinação coletiva, e as pessoas que viram têm CERTEZA do que viram, assim como eu tenho CERTEZA do que fiz. A comunicação é uma coisa frágil pra cacete, eu me assusto. Muito embora todos estivessem lá em pessoa, se comunicando com todos os artifícios... linguagem, tom de voz, olhar, gestual.... e mesmo assim, qualquer que tenha sido a mensagem, ela se extraviou violentamente. Me lembra de uma teoria antiga minha de que mais de 50% da comunicação você nem estabelece conscientemente, depende da energia. Existem pessoas que praticamente lêem o nosso pensamento, e vice versa. E pessoas a quem falamos por horas e não assimilam 0,1% do que tentávamos dizer. Não há outra explicação, a meu ver, que não a existência de uma afinidade de energias. Não é uma teoria revolucionária e muito menos original, parte da observação simples de trocas energéticas na natureza... magnetismo, calor, etc. É quase óbvio que essas relações se repetem com todas as energias, então por que não com a vital? Na verdade, eu tenho certeza que alguém ali estava muito, muito fora de sintonia com o resto. Resta saber quem.
E uma vez descoberto quem, talvez seja saudável descobrir porquê. Sempre que essas coisas se desajustam, é por algum motivo.
Talvez fosse mesmo pra acontecer, e isso apenas confirma todo o resto do meu post anterior.
Wind
Eu preciso de um neurologista. Urgente. Agora mesmo. Porque cara, eu sempre achei que eu tinha uma memória boa. Nada de fantástico, mas ao menos confiável. Até tinha um certo orgulho dela.
E eis que agora, uma amiga entra na internet e me CONTA várias coisas que EU fiz (?) no sábado. O que é realmente intrigante, porque eu lembro da noite inteira e NÃO LEMBRO de ter feito nada nem parecido com o que foi relatado. Na verdade, minhas memórias são no sentido extremo oposto!
Eu me pergunto, e agora? A pessoa disse que "tinha testemunhas". E isso é ainda mais estranho. E se as testemunhas são quem eu penso que são, eu não devo estar sendo o queridinho #1 da galera a essa altura....
Isso agora me faz pensar. Primeiro, em o que leva várias pessoas no mesmo ambiente a vivenciarem realidades opostas e antagônicas. Sim, porque eu não acredito em alucinação coletiva, e as pessoas que viram têm CERTEZA do que viram, assim como eu tenho CERTEZA do que fiz. A comunicação é uma coisa frágil pra cacete, eu me assusto. Muito embora todos estivessem lá em pessoa, se comunicando com todos os artifícios... linguagem, tom de voz, olhar, gestual.... e mesmo assim, qualquer que tenha sido a mensagem, ela se extraviou violentamente. Me lembra de uma teoria antiga minha de que mais de 50% da comunicação você nem estabelece conscientemente, depende da energia. Existem pessoas que praticamente lêem o nosso pensamento, e vice versa. E pessoas a quem falamos por horas e não assimilam 0,1% do que tentávamos dizer. Não há outra explicação, a meu ver, que não a existência de uma afinidade de energias. Não é uma teoria revolucionária e muito menos original, parte da observação simples de trocas energéticas na natureza... magnetismo, calor, etc. É quase óbvio que essas relações se repetem com todas as energias, então por que não com a vital? Na verdade, eu tenho certeza que alguém ali estava muito, muito fora de sintonia com o resto. Resta saber quem.
E uma vez descoberto quem, talvez seja saudável descobrir porquê. Sempre que essas coisas se desajustam, é por algum motivo.
Talvez fosse mesmo pra acontecer, e isso apenas confirma todo o resto do meu post anterior.
Wind
O fim-de-semana deveria ter sido muito bom. Minha querida Liesl se casando, festa, um divertido ircontro do #cinefilo com as presenças da Nat (acompanhada do Sr. Nat), da Nanni_, da Teri, do Quest e do Orson. Várias idas ao cinema, reunião para assistir ao Oscar na casa da Teri, enfim. Tinha tudo pra ter sido um ótimo fim-de-semana.
Infelizmente, como um bolo feito com ovos podres, todos os momentos doces se acabavam em um resquício de gosto terrível na boca. Um desgosto, na verdade. A sensação de ter sido feito de palhaço. Não é uma sensação muito boa.
Claro, numa análise fria e calculista, a gente pensa que amizade é uma coisa intensa e de bases fortes. Que se ela simplesmente desaparece no ar de uma hora pra outra, não era amizade nem nunca foi. Mas na hora, lá, é diferente. É como um sonho onde você tenta voltar para casa mas não consegue. É angustiante. É revoltante. Me fez pensar em palavras trocadas num aeroporto, de uma promessa pedida a mim, de que nada que tivesse acontecido ou que fosse acontecer estragaria a amizade inicial. Eu levei aquilo muito a sério. Mais do que deveria, pois aparentemente só me pediram isso para que pudessem estragar a amizade por si mesmos.
E o pior. Esse post já seria ruim o suficiente se eu estivesse falando de uma única pessoa. Mas eu consegui a façanha de levar duas portas na cara de duas pessoas diferentes e não-relacionadas, no mesmo final de semana. Ambas sem motivo, ou pelo menos com um motivo muito idiota. Ambas grandes amigas que viraram nada. Ou, seria mais lógico pensar, que sempre foram nada e que apenas se revelaram como tal. E assim, entre presenças distantes e alfinetadas ingratas, o final de semana que tinha tudo para ser fantástico, foi sendo tomado pela sombra da tristeza e da decepção. Mas fazer o quê. No fundo, eu sou capaz de esquecer tão rapido quanto eles, e daqui a uns dias, a parte ruim já não estará na memória. Mas jamais me esquecerei do sorriso maravilhoso da Renata no altar. Maninha, como eu disse pro John na saída da igreja, você tem o sorriso mais bonito desse país, e o sortudo levou embora :P Um sorriso tão cativante que eu mesmo sorrio só de lembrar dele. E vc é a prova viva de que, da mesma maneira em que às vezes a pressa em criar laços se prova uma canoa furada e gera decepções como as que eu tive, outras vezes pode ser um acerto fenomenal, como foi com vc :) Te amo, saudades, vamos logo na monchique mulher!! :D
Ok, ao menos o post não terminou tão deprimente quanto começou.
Wind
Infelizmente, como um bolo feito com ovos podres, todos os momentos doces se acabavam em um resquício de gosto terrível na boca. Um desgosto, na verdade. A sensação de ter sido feito de palhaço. Não é uma sensação muito boa.
Claro, numa análise fria e calculista, a gente pensa que amizade é uma coisa intensa e de bases fortes. Que se ela simplesmente desaparece no ar de uma hora pra outra, não era amizade nem nunca foi. Mas na hora, lá, é diferente. É como um sonho onde você tenta voltar para casa mas não consegue. É angustiante. É revoltante. Me fez pensar em palavras trocadas num aeroporto, de uma promessa pedida a mim, de que nada que tivesse acontecido ou que fosse acontecer estragaria a amizade inicial. Eu levei aquilo muito a sério. Mais do que deveria, pois aparentemente só me pediram isso para que pudessem estragar a amizade por si mesmos.
E o pior. Esse post já seria ruim o suficiente se eu estivesse falando de uma única pessoa. Mas eu consegui a façanha de levar duas portas na cara de duas pessoas diferentes e não-relacionadas, no mesmo final de semana. Ambas sem motivo, ou pelo menos com um motivo muito idiota. Ambas grandes amigas que viraram nada. Ou, seria mais lógico pensar, que sempre foram nada e que apenas se revelaram como tal. E assim, entre presenças distantes e alfinetadas ingratas, o final de semana que tinha tudo para ser fantástico, foi sendo tomado pela sombra da tristeza e da decepção. Mas fazer o quê. No fundo, eu sou capaz de esquecer tão rapido quanto eles, e daqui a uns dias, a parte ruim já não estará na memória. Mas jamais me esquecerei do sorriso maravilhoso da Renata no altar. Maninha, como eu disse pro John na saída da igreja, você tem o sorriso mais bonito desse país, e o sortudo levou embora :P Um sorriso tão cativante que eu mesmo sorrio só de lembrar dele. E vc é a prova viva de que, da mesma maneira em que às vezes a pressa em criar laços se prova uma canoa furada e gera decepções como as que eu tive, outras vezes pode ser um acerto fenomenal, como foi com vc :) Te amo, saudades, vamos logo na monchique mulher!! :D
Ok, ao menos o post não terminou tão deprimente quanto começou.
Wind
22.3.02
Ok, vamos brincar de "Jogo do 1 erro". Diga aonde está o erro nessa sequência lógica:
1. Início de Fevereiro de 2002, Cidadão A. recebe a seguinte informação de Cidadão B.: "Preciso de alguém para trabalhar no Méier". A., precisando da oportunidade, entra em contato com B. e conversa, sendo notificado que provavelmente a vaga seria sua.
2. Dois dias depois, Cidadão C., chefe de B. e agora chefe de A., entra em contato para acertar as condições de trabalho (a saber, o trabalho consistir em aprender e implementar linguagens online, trabalhando em casa no primeiro mês devido à falta de máquinas e de local de trabalho até o fim da obra no local definitivo, no Méier). C., então, encaminha a informação da nova contratação para Cidadão D., das Finanças. D. liga para A. e combina o valor salarial e outros pormenores burocráticos. Essa ligação termina com a frase "benvindo ao nosso time, esperamos fazer um bom trabalho".
3. A., nosso herói, passa o mês de Fevereiro, então, estudando as linguagens online para implementá-las assim que tivesse a chance, ou seja, o acesso às máquinas que futuramente estariam instaladas no local definitivo de trabalho.
4. Dia 09 de Março de 2002, à noite, durante um encontro informal, B. pergunta a A. se este "já recebeu". A. responde não ter conhecimento de um salário referente ao mês de Fevereiro. B. recomenda a A. que este entre em contato com C., o chefe, coisa que A. faz no dia seguinte. C. lhe diz que "existe sim um salário referente a Fevereiro, e amanhã mesmo estarei entrando em contato com a pessoa responsável pela folha de pagamento para resolver isso para você.". A. passa então a assumir que, em algum momento entre aquele dia e o final do mês, haveria uma entrada de dinheiro.
5. Passam-se alguns dias, A. liga novamente para C., o chefe, perguntando da situação. C. diz que já falou com E., a responsável pela folha de pagamento, e que A. deveria entrar em contato com ela. A., o incansável A., contacta E. no dia combinado, e durante a conversa, descobre que E. ainda não sabia de sua existência dentro da empresa. A. trata então de se apresentar, e fica combinado com E. que ele deverá receber muito em breve.
6. Dia 18 de Março de 2002, A. estando de passagem por seu futuro local de trabalho por motivo de uma reunião, pergunta a E. sobre o andamento da liberação de seu pagamento. E. pega as informaçõe de número de conta, nome e CPF com A. e diz que o pagamento foi liberado e que até o dia seguinte, no mesmo dia se possível, estaria depositado. A. fica feliz em saber que o dinheiro entrará, pois está com contas atrasadas e etc.
7. Durante toda a semana, A. checa sua conta corrente a espera de um deposito que não acontece. A. tenta várias vezes entrar em contato com E., sem sucesso. Sexta-feira, finalmente ele entra em contato, e recebe a seguinte informação de E.:
"O dinheiro só foi liberado ontem, depois de uma reunião, porque sinceramente ninguém estava sabendo da sua existência e ninguém viu você trabalhar aqui (a saber, aqui = local de trabalho onde as obras ainda não terminaram e não há computadores, a previsão de disponibilidade sendo para segunda que vem), e o pessoal Das Finanças queria saber quem era o tal de A. antes de liberar a grana (releia item nº 2), e não foi depositado ainda nem será depositado hoje, segunda-feira na melhor das possibilidades."
E assim, A. fica zerado de dinheiro, num fim-de-semana em que será padrinho de casamento e precisa entre outras coisas comparecer a festas em restaurantes e alugar um terno.
Olha, isso me rendeu muitas horas de meditação zen, entoando o Mantra dos Empregados Exemplares, pra não mandar um Manu-Cuh-Me-Han gigantesco pra merda toda. Mas é bom, pq a gente mede nossa boa vontade como empregado na boa vontade do empregador...
Taqueuspa!
Wind
1. Início de Fevereiro de 2002, Cidadão A. recebe a seguinte informação de Cidadão B.: "Preciso de alguém para trabalhar no Méier". A., precisando da oportunidade, entra em contato com B. e conversa, sendo notificado que provavelmente a vaga seria sua.
2. Dois dias depois, Cidadão C., chefe de B. e agora chefe de A., entra em contato para acertar as condições de trabalho (a saber, o trabalho consistir em aprender e implementar linguagens online, trabalhando em casa no primeiro mês devido à falta de máquinas e de local de trabalho até o fim da obra no local definitivo, no Méier). C., então, encaminha a informação da nova contratação para Cidadão D., das Finanças. D. liga para A. e combina o valor salarial e outros pormenores burocráticos. Essa ligação termina com a frase "benvindo ao nosso time, esperamos fazer um bom trabalho".
3. A., nosso herói, passa o mês de Fevereiro, então, estudando as linguagens online para implementá-las assim que tivesse a chance, ou seja, o acesso às máquinas que futuramente estariam instaladas no local definitivo de trabalho.
4. Dia 09 de Março de 2002, à noite, durante um encontro informal, B. pergunta a A. se este "já recebeu". A. responde não ter conhecimento de um salário referente ao mês de Fevereiro. B. recomenda a A. que este entre em contato com C., o chefe, coisa que A. faz no dia seguinte. C. lhe diz que "existe sim um salário referente a Fevereiro, e amanhã mesmo estarei entrando em contato com a pessoa responsável pela folha de pagamento para resolver isso para você.". A. passa então a assumir que, em algum momento entre aquele dia e o final do mês, haveria uma entrada de dinheiro.
5. Passam-se alguns dias, A. liga novamente para C., o chefe, perguntando da situação. C. diz que já falou com E., a responsável pela folha de pagamento, e que A. deveria entrar em contato com ela. A., o incansável A., contacta E. no dia combinado, e durante a conversa, descobre que E. ainda não sabia de sua existência dentro da empresa. A. trata então de se apresentar, e fica combinado com E. que ele deverá receber muito em breve.
6. Dia 18 de Março de 2002, A. estando de passagem por seu futuro local de trabalho por motivo de uma reunião, pergunta a E. sobre o andamento da liberação de seu pagamento. E. pega as informaçõe de número de conta, nome e CPF com A. e diz que o pagamento foi liberado e que até o dia seguinte, no mesmo dia se possível, estaria depositado. A. fica feliz em saber que o dinheiro entrará, pois está com contas atrasadas e etc.
7. Durante toda a semana, A. checa sua conta corrente a espera de um deposito que não acontece. A. tenta várias vezes entrar em contato com E., sem sucesso. Sexta-feira, finalmente ele entra em contato, e recebe a seguinte informação de E.:
E assim, A. fica zerado de dinheiro, num fim-de-semana em que será padrinho de casamento e precisa entre outras coisas comparecer a festas em restaurantes e alugar um terno.
Olha, isso me rendeu muitas horas de meditação zen, entoando o Mantra dos Empregados Exemplares, pra não mandar um Manu-Cuh-Me-Han gigantesco pra merda toda. Mas é bom, pq a gente mede nossa boa vontade como empregado na boa vontade do empregador...
Taqueuspa!
Wind
19.3.02
Há no mundo coisa pior do que precisar muito dizer algo, e não ter a quem? Não por falta de um interlocutor, ou por que talvez ninguém que fosse compreender. O pior é quando existe uma única pessoa, ou um grupo bem pequeno, que saberia ouvir e saberia entender. Mas não pode. Ou não quer. Ou não vai.
É um saco essa necessidade súbita e violenta de expressar algo. O ideal seria que nunca precisássemos exteriorizar nada por qualquer outro motivo que não a vontade própria. Acomodaríamos tudo com folga na mente e partilharíamos só o que quiséssemos.
Mas o mundo é a coisa mais distante do ideal que se pode conceber. E eventualmente aparece essa gana que incha as veias, que pressiona as paredes da alma querendo sair, mas que se recusa a revelar-se senão para um único receptor, e nos torturando a cada minuto que permanece preso.
E mesmo quando encontramos a válvula de escape necessária, existe, é claro, a chance de que ela vá dispor das armas que lhe são dadas e lidar com a angústia. Mas a esmagadora probabilidade é de que ela não saiba controlar a fera, ou que ela simplesmente não fale o que queremos, precisamos, ouvir.
E aí a coisa toda explode, entra em erupção, desce queimando a alma como o magma algoz de Pompéia, petrificando nossa dor. E tudo o que nos resta é um museu frio de mármore, com os antigos amores preservados pra sempre pela lava da decepção, onde, volta e meia, vagamos desnorteados em sonho. Seja esse um sonho noturno, ou um sonho desperto, de olhos perdidos no infinito e semblante sombrio de tristeza...
Wind
É um saco essa necessidade súbita e violenta de expressar algo. O ideal seria que nunca precisássemos exteriorizar nada por qualquer outro motivo que não a vontade própria. Acomodaríamos tudo com folga na mente e partilharíamos só o que quiséssemos.
Mas o mundo é a coisa mais distante do ideal que se pode conceber. E eventualmente aparece essa gana que incha as veias, que pressiona as paredes da alma querendo sair, mas que se recusa a revelar-se senão para um único receptor, e nos torturando a cada minuto que permanece preso.
E mesmo quando encontramos a válvula de escape necessária, existe, é claro, a chance de que ela vá dispor das armas que lhe são dadas e lidar com a angústia. Mas a esmagadora probabilidade é de que ela não saiba controlar a fera, ou que ela simplesmente não fale o que queremos, precisamos, ouvir.
E aí a coisa toda explode, entra em erupção, desce queimando a alma como o magma algoz de Pompéia, petrificando nossa dor. E tudo o que nos resta é um museu frio de mármore, com os antigos amores preservados pra sempre pela lava da decepção, onde, volta e meia, vagamos desnorteados em sonho. Seja esse um sonho noturno, ou um sonho desperto, de olhos perdidos no infinito e semblante sombrio de tristeza...
Wind
18.3.02
16.3.02
Gente, foi mal a falta de posts... eu ando muito mal das costas, uma dor horrorosa, não consigo estudar nem trabalhar, não produzo nada, e mal tenho dado conta de jogar conversa fora por ICQ ou IRC... tô fazendo fisioterapia e tal mas tá realmente muito ruim, inflamado e coisa e tal.
Mas a vida continua e eu continuo blogando. Parabéns ao Zunto, que foi o milésimo visitante da minha página, e vai ganhar... ganhar... ah até eu encontrar com ele eu penso em alguma coisa :P O Casamento da Li tá chegando, e ela também!!! Tô morrendo de saudades da minha irmãzinha linda, e vou conhecer meu cunhado. Churrascaria neles! E amanhã tem Rave, eu tô torcendo MUITO para que a fisioterapeuta me dê um jeito logo amanhã pra eu poder ir... Rave da Bunker na Fazenda dos Prazeres é o bicho.
Hoje ajudei a Ninja a comprar o novo PC dela. Como sempre tem que acontecer, o processador veio bichado. Amanhã cedo vamos trocar, e vou aproveitar e comprar minha cadeira nova (aleluia) e parar de maltratar minhas pobres costas. E domingo a Li chega e eu vou passear com minha irmã mais velha! que oba!!
Bah, acho que em termos de update de informações era isso. Vejo vcs da próxima vez que postar. Ah, e o Farpas não morreu. Ele só está em pausa devido a outra fase conturbada de trabalho/faculdade. Mas não desistam.... falta pouco pra história engatar de vez. Falta basicamente eu sentar e escrevê-la :P
Wind
11.3.02
Cara, eu preciso postar sobre o fim-de-semana!!
Primeiro de tudo, eu tô QUEBRADO. Meus músculos estão fazendo manifestação coletiva. Não que estejam doendo muito, mas estão doendo. TODOS. Isso porque sexta fui na Bunker com um galerão enorme. Logo que a gente chegou, começou a tocar Every You and Every Me, e pra todo lugar q eu olhava tinha gente dançando. Parecia que a gente tinha fechado a boite, hehehe. Rolou rodão com gente dançando no meio e tudo. E entre os momentos da noite em que eu dancei, bati cabeça e fiquei de amassos naquela cama (hehehe), fui sistematicamente moendo meu pescoço e minha coluna.
Não contente, eu ainda fui no show do Roger Waters no sábado. Ok, eu sei, progressivo não é o tipo de rock que vc pula nem nada. Mas até a sexta eu ainda tinha voz :P
O show foi TUDO. TUDO que eu esperava que fosse e mais umas 3x isso, de lambuja. Roger Waters, que tem fama de rabugento e antipático, era só sorrisos. Não parava de agradecer a platéia (para um cara acostumado a dar show para pessoas comportadas que ouvem e aplaudem, imagino o choque que não foi tocar pra brasileiros empolgados que cantavam todas as músicas e conseguiam até dar uns pulos aqui e ali. Ao menos, pela cara de maravilhado dele, foi um choque positivo). E o público agradecendo de volta, porque meu irmão... que show foi aquele. 25 reais foi POUCO, eu pagaria muito mais. Além dos momentos históricos e antológicos, como a partida de sueca no palco durante um solo enorme de teclado, o som do saxofone falhando na melhor hora de Shine On Your Crazy Diamond (q raiva), e titio Roger ERRANDO FEIO a letra de Brain Damage :D. Isso sem contar a reação massiva da galera durante Another Brick In The Wall, Time e Comfortably Numb. Aliás, Time foi delirante. Eu desliguei do universo do início ao fim da música. E teve também o dueto orgasmático de guitarras entre Snowy White e Andy Fairwheather no final de Comfortably Numb... ai ai...
E ontem eu convalesci. Bem, mais ou menos, eu ainda saí, fui na praia, depois levei a Déa no aeroporto, e... CAPOTEI. Das 20h até hoje de manhã. Fiz cabum feio. Isso melhorou bastante minha situação muscular e da minha voz... mas ainda sinto o corpo reclamando que queria estar na cama.
Mesmo assim, hoje é dia de voltar à realidade. Tenho novas orientações para o trabalho, e preciso conversar com o designer. A boa nova é que eu vou receber pelo mês de Fevereiro, e isso vai salvar a minha vida animal. Agora é sentar a bunda aqui e fazer por merecer os tostões. Se eu achar um tempo, eu escrevo aqui. Vejo vocês por aí.
Wind
Primeiro de tudo, eu tô QUEBRADO. Meus músculos estão fazendo manifestação coletiva. Não que estejam doendo muito, mas estão doendo. TODOS. Isso porque sexta fui na Bunker com um galerão enorme. Logo que a gente chegou, começou a tocar Every You and Every Me, e pra todo lugar q eu olhava tinha gente dançando. Parecia que a gente tinha fechado a boite, hehehe. Rolou rodão com gente dançando no meio e tudo. E entre os momentos da noite em que eu dancei, bati cabeça e fiquei de amassos naquela cama (hehehe), fui sistematicamente moendo meu pescoço e minha coluna.
Não contente, eu ainda fui no show do Roger Waters no sábado. Ok, eu sei, progressivo não é o tipo de rock que vc pula nem nada. Mas até a sexta eu ainda tinha voz :P
O show foi TUDO. TUDO que eu esperava que fosse e mais umas 3x isso, de lambuja. Roger Waters, que tem fama de rabugento e antipático, era só sorrisos. Não parava de agradecer a platéia (para um cara acostumado a dar show para pessoas comportadas que ouvem e aplaudem, imagino o choque que não foi tocar pra brasileiros empolgados que cantavam todas as músicas e conseguiam até dar uns pulos aqui e ali. Ao menos, pela cara de maravilhado dele, foi um choque positivo). E o público agradecendo de volta, porque meu irmão... que show foi aquele. 25 reais foi POUCO, eu pagaria muito mais. Além dos momentos históricos e antológicos, como a partida de sueca no palco durante um solo enorme de teclado, o som do saxofone falhando na melhor hora de Shine On Your Crazy Diamond (q raiva), e titio Roger ERRANDO FEIO a letra de Brain Damage :D. Isso sem contar a reação massiva da galera durante Another Brick In The Wall, Time e Comfortably Numb. Aliás, Time foi delirante. Eu desliguei do universo do início ao fim da música. E teve também o dueto orgasmático de guitarras entre Snowy White e Andy Fairwheather no final de Comfortably Numb... ai ai...
E ontem eu convalesci. Bem, mais ou menos, eu ainda saí, fui na praia, depois levei a Déa no aeroporto, e... CAPOTEI. Das 20h até hoje de manhã. Fiz cabum feio. Isso melhorou bastante minha situação muscular e da minha voz... mas ainda sinto o corpo reclamando que queria estar na cama.
Mesmo assim, hoje é dia de voltar à realidade. Tenho novas orientações para o trabalho, e preciso conversar com o designer. A boa nova é que eu vou receber pelo mês de Fevereiro, e isso vai salvar a minha vida animal. Agora é sentar a bunda aqui e fazer por merecer os tostões. Se eu achar um tempo, eu escrevo aqui. Vejo vocês por aí.
Wind
7.3.02
Que resultado esquisito!!
O teste não era pra dizer q vampiro eu sou?! Pq eu sou o BRAD PITT?!?! :P
Wind
You're Brad Pitt. You're not really a vampire, but you play one in a movie.
Find your inner vampire.
O teste não era pra dizer q vampiro eu sou?! Pq eu sou o BRAD PITT?!?! :P
Wind
6.3.02
Pra levantar minha moral, só um desses testes manés.... olha que legal:
I'm Logan
What X-Men Character are You?
You got it, Bub. You're Logan, also known as Wolverine: the toughest mutie this side of... well, anywhere. You're a rebel without a cause, a man's man, a real tough guy. You're much more comfortable on a bar stool than in some stupid team uniform, but you'll be there for your friends in a pinch. When you're not busy running from your past, that is.
Wolvie... ops, I mean, Windie.
I'm Logan
What X-Men Character are You?
Wolvie... ops, I mean, Windie.
5.3.02
Bem, algumas novidades no template do Blog. Linkei pro blog da Tati, que é um amor de pessoa apesar da campanha contra os meus Dolls (eu gosto deles! eles ficam!), e atualizei o link do Coisa, que agora tá com domínio próprio, a BlehCorp.Org, que pretende ter várias coisas interessantes no futuro próximo. E também coloquei ali em cima um link pro blog da IZ-Link, o blog do meu trabalho, que conta as peripécias minhas e do Toti durante os primeiros passos do desenvolvimento do provedor...
Acho que era só isso. Até sexta-feira eu devo subexistir para o mundo. E depois disso, devo estar tirando o atraso social, então o mais provável é que eu não escreva nada que preste até segunda.
Mas não desistam, o Blog não acabou... nem a minha vida....
Wind
Acho que era só isso. Até sexta-feira eu devo subexistir para o mundo. E depois disso, devo estar tirando o atraso social, então o mais provável é que eu não escreva nada que preste até segunda.
Mas não desistam, o Blog não acabou... nem a minha vida....
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2.3.02
HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHA!!!
Qual personagem chato da turma da mônica você é ?
HAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHA AO CUBO!!!
Qual animal estranho você é ?
Bicho, essa família Capanema é muito boa :) Aliás, vcs já visitaram o Diário do Pão com Manteiga na Chapa hoje??
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HAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHA AO CUBO!!!
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Bicho, essa família Capanema é muito boa :) Aliás, vcs já visitaram o Diário do Pão com Manteiga na Chapa hoje??
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